Autor Arquivo: padroeiradosocorro

Imagem

Frase do Papa emérito Bento XVI

A “Velatio” das Imagens na Quaresma

images  Do ponto de vista espiritual, o costume da velatio foi interpretado como sinal da penitência à qual todos os fiéis são chamados como sinal da antecipação do luto da Igreja pela morte do seu Esposo e da humilhação de Cristo, que teve de esconder-se para escapar da ameaça de morte. (Cf.: Jo 8,59).O motivo principal para a orientação de COBRIR AS IMAGENS NAS IGREJAS, COM VÉUS ROXOS, é para que os fiéis não “se distraiam” com os Santos e que a sua devoção deve estar fundamentada no Mistério Pascal de Cristo, ou seja, na Sua paixão, morte e ressurreição.

Assim, cobrindo-se todas as imagens dos Santos e os crucifixos, surge com maior evidência o que há de essencial nas igrejas: o altar, onde se opera e atualiza o Mistério Pascal de Cristo, por seu Sacrifício incruento.

A rubrica no Missal Romano, 2ª edição típica, no sábado da IV semana da Quaresma (pág. 211, em português) e também a contida na Paschalis Sollemnitatis: A Preparação e Celebração das Festas Pascais, nº 26, nos ensina que:

“o uso (costume) de cobrir as cruzes e as imagens na igreja, desde o V Domingo da Quaresma, pode ser conservado segundo a disposição da Conferência Episcopal. As cruzes permanecem cobertas até ao término da celebração da Paixão do Senhor na Sexta-feira Santa; as imagens até ao início da Vigília Pascal”.

A grande diferença entre as rubricas dos dois Missais (de Trento e do Vaticano II) consiste no seguinte: no primeiro, cobrir as Cruzes e Imagens era obrigatório (“cobrem-se…”); No segundo, deixou de sê-lo (“pode ser conservado…”).

Com os sinais externos da penitência, do recolhimento, da purificação da visão e do coração, de tudo o que é secundário ou mesmo supérfluo, poderemos concentrar o nosso sentir, pensar e agir no Cristo Crucificado. Com os olhos fixos no Senhor, percorrendo com Ele a Via Dolorosa, chegaremos às núpcias do Cordeiro Redivivo, à Páscoa da Ressurreição.

(Compilação de diversas fontes, com atualizações e adaptações)

 
Imagem
MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
 PARA A QUARESMA DE 2014
 
Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza
(cf. 2 Cor 8, 9)

 

Queridos irmãos e irmãs!
 
Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?
 
A graça de Cristo
 
Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. past. Gaudium et spes22).
 
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza»Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Baptista para O baptizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).
 
Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf.Rm 8, 29).
Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.
 
O nosso testemunho
 
Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d’Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.
 
À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.
 
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.
 
O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.
 
Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.
 
Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!
 
Vaticano, 26 de Dezembro de 2013
Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir 
 
 
 

Quaresma 2014…

Quaresma 2014

Vivamos com o coração purificado este tempo propicio a conversão.

CNBB promove 24º Encontro de Novos Bispos

Imagem

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) iniciou nesta segunda-feira (12), na sede da entidade, em Brasília, seu 24º Encontro de Novos Bispos. O evento, que vai até a próxima sexta-feira (16), acontece anualmente e, nesta edição, congrega os 16 prelados nomeados de julho de 2012 a julho de 2013.

O objetivo do encontro é estreitar os laços de amizade e de convivência fraterna entre os novos bispos, possibilitar o conhecimento da sede, estruturas, trabalhos e serviços da CNBB. Na reunião, os novos bispos também têm a oportunidade de se aproximar das Comissões Pastorais e dos assessores, além de aprofundar a compreensão da vida e da missão do bispo.

Nesta 24ª edição do encontro, a coordenação da reunião fica a cargo do presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada (CEMOVC) da CNBB, dom Pedro Brito Guimarães, além dos assessores da comissão.

De acordo com o presidente, o encontro é uma oportunidade para serem dadas orientações ao trabalho pastoral dos novos bispos. “Com o encontro, os bispos podem conhecer melhor a estrutura da CNBB, os assessores, as comissões. Podem conhecer também os vários organismos aliados que ajudam o bispo na sua missão, como a Nunciatura Apostólica, Pontifícias Obras Missionárias,  Conferência dos Religiosos do Brasil, Centro Cultural Missionário”, explica dom Pedro Brito.

A convivência entre os novos bispos, durante o encontro, também propicia um intercâmbio de ideias. “É um tempo de conhecimento. Há a troca de experiências entre os bispos. Percebemos que no primeiro dia eles estão meio tímidos, e aos poucos vão se soltando, é muito perceptível esse envolvimento do grupo”, revela dom Pedro Brito.

Para o bispo de Marabá (PA), dom Vital Corbellini, participante da reunião, “o encontro está sendo muito bonito por unir os bispos nomeados pelo papa emérito Bento XVI e pelo papa Francisco”, e é uma contribuição valorosa frente ao desafio de ser um bispo. “Este encontro nos coloca a missão do próprio bispo, como ele deve atuar, agir, e como ele deve se relacionar com todos os seguimentos da sociedade. Nós já temos a experiência de quando éramos sacerdotes, presbíteros, mas o encontro vem para aprimorar, dar força e dar linhas para que, de fato, sejamos bons pastores”, esclarece.

Dom Jeremias Antônio de Jesus é bispo de Guanhães (MG) há um ano e não pôde participar do Encontro dos Novos Bispos em 2012 pelo fato de a data ter coincidido com sua chegada à diocese . “Percebo como teria sido importante se eu pudesse ter feito este encontro no ano passado porque nos ajuda muito a dar os primeiros passos como bispo na diocese”, explicou

FONTE: CNBB

Festa da Padroeira 2013 ainda está sendo definida

Imagem

 Esperamos pela nova programação, a ser definida pelo administrador da Área Pastoral de Serra do Vento Sr. Pe. Edson Rodrigues

Discuso do Papa Francisco aos seminaristas: “A escolha da vocação sacerdotal é uma coisa séria. É como casar-se”

Imagem

O jornal ‘L’Osservatore Romano’, na edição da última quarta-feira, 07 de agosto, trouxe detalhes do encontro do Papa Francisco com os cerca de 60 jovens pertencentes ao grupo vocacional da Diocese de Bréscia, Itália. Este grupo realizou peregrinação ao Vaticano à pé, desde Poggio Bustone, por ocasião do 35º aniversário da morte do Papa Paulo VI.

O grupo de jovens da Diocese de Bréscia era bastante heterogêneo, sendo formado por casais de namorados, jovens esposos, aspirantes a seminaristas, catequistas e jovens que fazem um percurso espiritual buscando um discernimento vocacional. Após participar da Missa em memória de Paulo VI, na Basílica de São Pedro, os jovens expressaram o desejo de encontrar o Papa Francisco, o qual – segundo o L’Osservatore -, informado do pedido, os acolheu com prazer.

Pouco depois das 18 horas, Francisco saiu para encontrá-los diante da Casa Santa Marta e dirigindo-se a eles disse: “Vos agradeço tanto por esta visita. Isto é muito bonito. Agrada-me muito”.

Os jovens – refere o L’Osservatore – estavam tão certos que o Papa Francisco não os iria desiludir, que haviam já preparado um breve discurso de saudação. Eles agradeceram a Francisco pela confiança que deposita nos jovens e as orientações que lhes deu nos dias da JMJ Rio 2013. Entre outras coisas, a jovem intérprete, em nome de todos, citou de memória algumas passagens marcantes dos discursos de Francisco no Rio. Ao acabar, o Papa demonstrou agradável surpresa e disse: “Ehi! Mas que bela memória, te recordas de tudo?”

Aos jovens presentes que pensam em entrar no seminário, o Papa recomendou para iniciarem este novo caminho ‘com seriedade’. “Vocês verão que é uma alegria, uma alegria mas não uma brincadeira. É uma coisa séria. É como casar-se. Então, é uma escolha séria na vida. Porém, quando se leva uma coisa à sério, então ela torna-se bela. Mesmo se difícil”, observou o Santo Padre.

Fonte: CNBB / RÁDIO VATICANO

Papa Francisco publica Motu Proprio sobre combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

Imagem

O Papa Francisco assinou nesta quinta-feira, 08 de agosto, um Motu Proprio para o combate à lavagem de dinheiro, que institui um Comitê de Segurança Financeira. O documento entrará em vigor no próximo sábado, 10 de agosto.

A iniciativa está voltada para a “promoção da integridade, estabilidade e transparência dos setores econômico-financeiros” e para a “prevenção e combate às atividades criminosas”, escreve o Santo Padre. O Pontífice ressalta, também, que a publicação deste documento dá prosseguimento à ação empreendida por seu predecessor Bento XVI com o Motu Proprio de 2010.

“Em continuidade com a ação já empreendida por Bento XVI, renovo o compromisso da Santa Sé em favor da prevenção e o combate à lavagem de dinheiro”. Papa Francisco cria, no mesmo ato, um Comitê de Segurança Financeira com a finalidade de coordenar as Autoridades competentes da Santa Sé em matéria de prevenção e de combate à lavagem de dinheiro, de financiamento ao terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.

O Comitê, constituído de sete pessoas, é presidido pelo assessor para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado. O documento estabelece a extensão da aplicação das leis vaticanas em matéria aos dicastérios da Cúria Romana e aos outros organismos e entidades ligados à Santa Sé bem como às organizações sem fins lucrativos com personalidade jurídica canônica e sede no Estado vaticano.

Além disso, o Motu Proprio estabelece a função de vigilância e de regulamentação da Aif, a Autoridade de Informação Financeira. Por fim, respondendo a uma recomendação do Comitê “Moneyval” do Conselho da Europa, o Papa Francisco também instituiu a função de vigilância prudencial das entidades que desempenham profissionalmente uma atividade de natureza financeira, atribuindo-a à Aif.

Fonte: CNBB / RÁDIO VATICANO

Papa Francisco envia mensagem e benção aos participantes da Semana Nacional da Família 2013

Imagem

No último dia 6 de agosto, o Papa Francisco enviou uma benção apostólica para os fiéis, comunidades e paróquias que participam, no Brasil, da Semana Nacional da Família. A programação, que ocorre entre os dias 11 e 17 de agosto, faz a reflexão do tema “Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família”. O evento é animado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.

A seguir, a íntegra da mensagem do Papa Francisco:

Vaticano, 6 de agosto de 2013

Queridas famílias brasileiras,

Guardando vivas no coração as alegrias que me foram proporcionadas durante a recente visita ao Brasil, me sinto feliz em saudá-las por ocasião da Semana Nacional da Família, cujo tema é “A transmissão e a educação da fé cristã na família”, encorajando os pais nessa nobre e exigente missão que possuem de ser os primeiros colaboradores de Deus na orientação fundamental da existência e a segurança de um bom futuro. Para isso, “é importante que os pais cultivem as práticas comuns de fé na família, que acompanhem o amadurecimento de fé dos filhos” (Carta Enc. Lúmem Fidei, 53). Neste sentido, os pais são chamados a transmitir, tanto por palavras como, sobretudo pelas obras, as verdades fundamentais sobre a vida e o amor humano, que recebem uma nova luz da Revelação de Deus. De modo particular, diante da cultura do descartável, que relativiza o valor da vida humana, os pais são chamados a transmitir aos seus filhos a consciência de que esta deva sempre ser defendida, já desde o ventre materno, reconhecendo ali um dom de Deus e garantia do futuro da humanidade, mas também na atenção aos mais velhos, especialmente aos avós, que são a memória viva de um povo e transmissores da sabedoria da vida. Fazendo votos de que vocês, queridas famílias brasileiras, sejam o mais convincentes arautos da beleza do amor sustentado e alimentado pela fé e como penhor de graças do Alto, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo a Benção Apostólica.

Francisco

Fonte:CNBB